Futuro
- Prof. Ricardo Lengruber (ricardo@lengruber.com)
- 24 de jul. de 2018
- 1 min de leitura

“O ofício do futuro é ser perigoso.”
Não me recordo onde ouvi ou li essa frase. E tive dificuldades de apurar sua autoria na internet.
De todo modo, é um excelente ponto de partida para reflexão sobre a história. Apesar de ser o passado aquele em que a gente mais futuca e mais modifica, é no futuro que está uma coisa estranha chamada esperança.
A armadilha, dizem alguns, é viver dessa mescla desequilibrada de passado e futuro e olvidar do presente. Afinal, é aqui que a gente vive.
Mas, sinceramente: há presente?
Não conheço nada mais efêmero e furtivo que esse momento na bela invenção humana chamada tempo.
O que há, francamente, e que pode sim mudar a vida concretamente se chama futuro. E deve ser por causa de sua permanente ameaça que é ele quem nos seduz. Deve ser por conta dos perigos inoculados em sua gestação.
No fundo, a gente não vive. A gente projeta.
A vida é arriscada, sim. E o futuro? Perigosíssimo. Vai que a gente resolve mudar tudo!
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